Visagismo

  

                         “Visagismo do Corte”



Estudo do Visagismo.
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"POSTAGENS mais ANTIGAS"
no rodapé desta página 

INTRODUÇÃO 


Para falar na Pré-História dos Cortes de Cabelos temos que remetermos
a época dos primórdios, ao inicio dos tempos quando os ancestrais do
homem de hoje, tinha o corpo todo coberto por pêlos, caminhava curvado
e se comunicava com sinais. A história dos cortes de cabelos começa há
40.000 anos com o Homem de Cro-Magnon.
Foi no ano de 1868, em Cro-Magnon(que significa "o grande buraco")
na França onde foram descobertos esqueletos, mostrando os primeiros
vestígios desta civilização.
Foram também encontrados fósseis do mesmo estágio de civilização
numa gruta em Grimaldi (Itália), assim como na República Tcheca e em
muitos outros lugares pelo mundo. Trata-se do nosso ancestral
mais direto na linha do homem. Suas características principais eram:
robusto, estatura elevada (1,80 m) e traços físicos muito semelhantes
ao homem atual.
Pelos utensílios e sinais encontrados, esta civilização deixou claro que
possuíam uma inteligência muito mais evoluída para á época.
Por essa razão eles foram também chamados de Homo sapiens("homem sábio").
Fabricou mais de uma centena de objetos diferentes com as mais
variadas utilidades, inclusive ornamentais. Polia pedra, esculpia madeira
e osso; suas armas traziam esculturas de animais; fazia arpões, anzóis,
lanças e agulhas de osso para costurar suas roupas de pele, foi também
nesse período que nascia a necessidade de cortar os pelos de algumas
partes do corpo ou da cabeça, que por estarem compridos atrapalhavam
os movimentos dos machos na hora que estavam caçando ou quando
fugia de algum animal feroz, este fato foi comprovado nos
achados arqueológicos, ao deparar-se com um artefato diferente,
é uma faca feita de pedra, muito afiada com sua lâmina alongada
e muito fina, ainda tinham uma espécie de cabo que serviría para segura-la
(pegar), esta ferramenta era muito parecidas a nossa atual navalha.
Daí por diante, os seres humanos foram se aperfeiçoando, melhorando
suas técnicas de domínio sobre a natureza, desenvolvendo suas culturas
e se organizando em sociedades que foram as civilizações antigas.
Sabe-se também através dos achados arqueológicos, que no Egito,
há aproximadamente cinco mil anos, que a arte de cuidar dos cabelos
chegou ao seu ponto mais alto ao verdadeiro ápice daquela era.
Foi nessa época que surgiu a primeira ferramenta de corte que tinha
seu uso parecido ao da tesoura, seu mecanismo era diferente,
parecia-se muito mais com uma guilhotina de cortar papel,
ao contrario da tesoura que tem seu eixo no centro das duas lâminas,
esta ferramenta tinha seu eixo numa das suas extremidades abrindo
e fechando toda a lâmina e não a metade como a tesoura atual,
foi também o aparecimento das tinturas feitas a base de henna
(Law Sonia inermis), planta muito comum no deserto do Saara
de aparência semelhante ao fícus (Fícus Benjamina) e que fervida
ainda verde, transforma-se num corante preto profundo quase azulado,
além das primeiras perucas feitas com fibras naturais, as quais mostravam
a habilidade dos cabeleireiros, que gozavam de grande prestígio na corte
dos faraós. Na Grécia antiga, no século II a.C., já existiam locais específicos
para as pessoas cuidar seus cabelos. Foram os gregos que criaram
os primeiros salões de cabeleireiro (koureia), em Atenas, construídos
em praça pública. Os kosmetes ou “embelezadores de cabelo”,
escravos especiais, eram afamados e muito procurados.
Os escravos cuidavam dos homens e as escravas, das mulheres.
Os cabelos eram perfumados com óleos raros e preciosos,
tingidos ou descoloridos, uma vez que a cor mais em voga era a loura.
Na Grécia antiga, a moda dos cabelos era importante e se mantinha por
dois a três séculos.
A mudança era mais rápida na Roma antiga, onde as esposas dos soberanos
eram imitadas pelas outras mulheres, acredita-se que foram dois servos de um
grande general romano que inventaram a tesoura que até hoje mantém o
mesmo mecanismo, conta à lenda que estando no sitio de Massadas
cidade situada na antiga Judéia estes servos no intuito de aparar as
crinas do cavalo do general quebraram o aparelho egípcio e colocaram
o pino no centro e não mais na ponta como era usado e tiveram um
desempenho muito melhor desta forma começaram a expandir essa
nova idéia tornando-se tão popular até os dias de hoje.
No Império Greco-Romano, os gregos e as gregas costumavam seguir
a modas dos cortes que os romanos e romanas usavam na época.
No século XVII, a partir do Rei Luís XIV, foi a moda francesa que
começou a reger e dominar todas as outras civilizações.
No começo do século XVIII, as mulheres casadas usavam uma touca
para esconder os cabelos, pois somente seu marido poderia vê-los solto.
Naquela época os mais renomados jornais de moda, em suas publicações
dos séculos XVIII e XIX, divulgavam os estilos da nobreza Françesa e
Austriacas, e delas o que mais atraiam eram o das casas reinantes
de Paris e Viena, assim como como também tentavam cubrir toda a
moda exibida pelas elites dos países de toda a Europa.
Os primeiros cabeleireiros para senhoras foram os parisienses Leonard,
Autier e Legros Rumigny, que prestavam serviços à Rainha Maria Antonieta
e recebiam altos salários.
Na década de 1920, era moda as mulheres usarem cabelos curtíssimos,
a La garçonne. Naquela época, as mulheres mais independentes e ativas,
com intensa vida social e engajada no trabalho, rejeitavam as tradições
que as obrigavam a usar cabelos compridos, as quais remontavam à Idade Média.
                                                                                                                        Por Edgar Fontes.
Luz, Sombra e Penumbra

A Luz na forma como a conhecemos é uma gama de comprimentos
de onda a que o olho humano é sensível. Trata-se de uma radiação
electromagnética pulsante ou num sentido mais geral, qualquer
 radiação electromagnética que se situa entre as radiações infravermelhas
 e as radiações ultravioletas. As três grandezas físicas básicas da luz
 (e de toda a radiação electromagnética) são: brilho (ou amplitude),
cor (ou frequência), e polarização (ou ângulo de vibração).
Devido à dualidade onda-partícula, a luz exibe
simultaneamente propriedades de ondas e partículas.
Um raio de luz é a representação da trajetória da luz
em determinado espaço, e sua representação indica
de onde a luz sai (fonte) e para onde ela se dirige.
O conceito de raio de luz foi introduzido por Alhazen.
Propagando-se em meio homogêneo, a luz sempre percorre
trajetórias retilíneas; somente em meios
não-homogêneos é que a luz pode descrever "curva".




Como o comprimento de uma onda da luz é muito pequeno
(da ordem de 10-5 cm), a teoria da física se divide em dois grandes grupos:
Ótica Física, que trata dos fenômenos ondulatórios da luz e
Ótica Geométrica, que estuda o comportamento da onda quando
esta interage com objetos muito maiores que o comprimento da
onda da luz. Com relação ao nosso estudo se dará enfoque à
Ótica Geométrica que assume que a direção de propagação
da luz seja dada a partir de raios luminosos.









Fig 1. Raio de Luz Refletido

                                         
Desta forma, devem-se discutir os fenômenos da Ótica Geométrica: a reflexão e a refração. 
Para tal, supõe-se que haja um plano, ao qual incide um raio luminoso e que parte deste 
raio seja refletida por este plano e parte seja refratada. Define-se como ângulo de 
incidência como sendo o ângulo formado pelo raio e a normal a este plano, ângulo de 
reflexão entre a normal do plano e raio refletido e ângulo de refração como sendo 
entre a normal e o raio refratado. Estes fenômenos de reflexão e refração estão presentes 
no dia a dia, e devido a eles que ocorrem as miragens no deserto, o efeito de uma estrada 
parecer molhada e o fenômeno do arco-íris.

Sombra e Penumbra


fig 2. Sombra e Penumbra

A formação de sombras e penumbras é uma das muitas conseqüências e 
aplicações do princípio da propagação retilínea da luz, o qual diz que em 
meio homogêneo e transparente a luz se propaga sempre em linha reta.
A sombra é definida como uma região onde há ausência parcial de luz, 
fato esse que é proporcionado pela existência de um obstáculo opaco, 
ou seja, meio que não permite a passagem de luz.
A luminosidade apresentada pela sombra é proporcional à opacidade do objeto, 
sobre o qual incide a luz.
A penumbra é diferente da sombra, pois se trata de um ponto de transição 
entre a luz e a sombra. Imagine um corpo sendo iluminado por uma 
fonte de luz extensa, ou seja, não puntiforme. 
Desse acontecimento teremos regiões que não serão atingidas pelos raios luminosos, 
são as sombras, e regiões que serão atingidas por apenas alguns raios de luz, 
essa é a região de penumbra.


Recapitulando:
Estamos preparando uma cliente para realizar algumas mudanças que lhe valorizem o visual, 
para conseguir atingir esse objetivo com segurança vamos trabalhar utilizando o visagismo, 
então após conferir todos os pontos chegamos a uma conclusão final, precisamos 
esconder alguns traços fisionômicos e físicos que desvalorizam o conjunto do seu visual, 
 torna-se imprescindível criar umas sombras, então como vamos conseguir atingir esse objetivo? 
Quando chega á hora de cortar os cabelos, se o profissional tem um bom conhecimento 
da utilização do visagismo, saberá exatamente quanto será necessário deixar mais 
longo numa região ou na outra, ele saberá aonde, única regra: 
sempre próximo do lugar a ser encoberto.
Seguindo esta línea de raciocínio, passaremos agora a desvendar um dos sistemas mais simples, 
porém com maior eficiência na obtenção de resultados relacionados aos comprimentos que 
devemos deixar no cabelo conforme as diferentes regiões do crânio, o método que será 
 utilizado para chegar á conclusão de quais serão os comprimentos finais, foi desenvolvido 
após ter participado de inúmeros cursos de visagismo os quais transmitiam um sem 
números de informações soltas às quais terminavam caindo no esquecimento 
devido à complexidade de lembrar-se de cada ponto por separado, assim agrupando 
esses pontos conseguimos memorizar com maior facilidade todo o sistema e utilizá-lo 
diariamente sem nenhum tipo de dificuldade. 
                                                                                                                                  Edgar Fontes



SITES CONSULTADOS
http://www.arquitectuba.com.ar/arquitectos/louis-henri-sullivan-biografia
http://www.if.ufrj/teaching/luz/cor-html
www.brasil.escola.com>fisica

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS COMPLEMENTARES NATIVIDADE,
Fernando- Os mestres da Intercoiffure: moda, essa espécie de vírus,
mutante...Fugaz/Fernando Natividade; [tradução/translation Jenny Marshall Rodger]
São Paulo: Orangestar Net, 2005.



A Importância da Luz e da Sombra

Se questionados, porque a Luz e a Sombra?
Porquê são tão importantes e qual a serventia que tem no visagismo?
Esta pergunta pode-se responder com outras perguntas, e aquele que
perguntou, encontrará as respostas, respondendo as nossas perguntas.
Vamos mostrar um exemplo para melhor compreender o antes exposto:
Quando queremos esconder algo, aonde costumamos colocá-lo, na Luz, ou na Sombra?
A resposta certa e logica é na Sombra. Ao contrario, se queremos fazer que alguma
coisa apareça, aonde a colocaríamos na Sombra ou na Luz? Certamente a resposta
é óbvia e não existe possibilidade de erro, quando quisermos que apareça,
certamente tem que ser na Luz.
É desta forma que agimos quando usamos o Visagismo, fazendo uso deste conceito
saberemos com maior certeza quais os comprimentos que vamos deixar nas diferentes
regiões ao cortar os cabelos para esconder ou para destacar os traços físicos ou fisionômicos,
pois ao usarmos esta condição para realizar os cortes estaremos realizando um trabalho
de criação para personalizar uma imagem, para isto acontecer em primeiro lugar terá
que entender que, para criar sombra, tenho que deixar o cabelo mais longo naquela
região a fim de dissimular algum defeito, assim, ao contrario, quando quiser dar
destaque e ressaltar os traços mais suaves e bonitos, terei que deixar os cabelos
mais curtos naquela região, desta forma focalizaremos e aumentaremos a luminosidade,
facilitando assim a condição de ser notado.
Aplicando este mesmo princípio ao quesito ”coloração cosmética”, teremos uma
forma concreta para nós guiar em relação à escolha das cores utilizadas para
colorir os cabelos, é muito importante ter presente que existe uma ampla gama
de tonalidades a serem utilizadas, desde os tons mais claros até os mais escuros,
ás mechas também são uma fonte muito importante no auxilio para escurecer ou
iluminar os rostos.
Veja neste este exemplo: como foi falado anteriormente, se deixarmos o cabelo
comprido nas laterais para aumentar a sombra naquela região com o intuito
de disfarçar alguns traços indesejados e faz mechas claras naquele ponto
estaremos aumentando a luminosidade e chamando a atenção para aquele
lugar, como podemos perceber o que conquistamos, deixando o cabelo
mais longo, perderemos ao fazer mechas claras. Percebe-se assim,
a importância do uso do visagismo o tempo todo,
até na coloração devemos usa-la para ter certeza de ter um bom resultado.
Outro ponto que também devemos lembrar é referente aos penteados,
assim como usamos o visagismo nos corte e nas colorações, devemos
usar também o visagismo na hora de fazer penteados, pois a escolha
de criar um penteado solto, semi-preso ou totalmente preso vai
influenciar categoricamente no resultado final.
Depende muito da sua escolha para que o penteado combine com a pessoa,
pode até ser o penteado mais belo do mundo, porém feito para o tipo
de rosto errado, perderá certamente todo o encanto e a beleza.
Devemos recordar também que, ainda existem outros itens
dentro do visagismo que devem ser lembrado, como por exemplo, a maquilagem,
o maquiador precisa muito do visagismo para valorizar e agradar o cliente
Voltando ao inicio vamos lembrar que falamos que a base de tudo é
a luz e a sombra, por isso a partir de agora iremos nós aprofundar
um pouco mais nesse universo da Luz e da Sombra.                                             
                                                                                                                       Edgar Fontes  
                                         
                              NOÇÕES BASICAS do VISAGISMO


Começaremos esclarecendo que, para falarmos em VISAGISMO, devemos
entender que, para este sistema funcionar, é necessário valer-nos da capacidade
de entender como criar uma ILUSÃO ÓPTICA. Então como definimos o que
“ILUSÃO ÓPTICA”?
No dicionário o significado da palavra “Ilusão”, é o ato ou efeito de iludir, incitar
os sentidos ou a inteligência ao erro, fazendo acreditar no falso como verdadeiro.
Procuramos também a palavra “Óptica” e encontramos ser a parte da física que
estuda as leis relativas ás radiações luminosa e aos fenômenos da visão.
Se juntarmos as duas palavras teremos aproximadamente o seguinte significado:
A Ilusão Óptica é uma visão ilusória causada por um error dos sentidos ou da
inteligência que nós faz acreditar que aquilo que estamos olhando é verdadeiro,
não entanto é uma miragem, um dos tantos fenômenos da visão que acaban nós
iludindo. Assim podemos dizer que, o que vemos é uma imagem falsa, criada 
por condições climáticas ou por pessoas, que se utilizando de todos os recursos 
possíveis, conseguiram iludir os sentidos da visão com o intuito de transmitir
para aquele que esta á olhar, mesmo que atentamente, á sensação de estar vendo
algo totalmente real, podem acreditar que se perguntarmos á pessoa, se a imagem
que esta vendo é real ou foi criada, ela lhe responderá com total convicção que
é real, ela está ali vendo com seus próprios olhos, ela esta acordada e enxergando.
Por isso para poder criar uma Ilusão Óptica, devemos saber quais são os itens que
precisamos mudar para criar uma nova imagem que valorize o visual de quem esta
sendo realizada a mudança, mais para que isto possa acontecer teremos de fazer
uso dos recursos que a LUZ e a SOMBRA podem nós proporcionar, na verdade
o conceito do VISAGISMO foi readaptado pelo Frances, Fernand Aubry que em
1937 teve a idéia de aplicar na área da beleza o conceito que o arquiteto americano
Louis Henry Sullivan (1856-1924) estabeleceu na arquitetura em 1918, e que mudou
radicalmente todas as outras artes aplicadas, defensor da beleza estética e das 
formas, ele falava sempre uma frase característica “A forma segue a função”.
Aubry captou o sentimento que Sullivan teve quando criou o paisagismo para uso na 
arquitetura, e aproveitando essa idéia, ele teve o trabalho de adaptar e até modificar
alguns pontos, e assim ele conseguiu criar um novo método, ou o conceito, para criar
a arte de produzir a imagem pessoal personalizada, que o próprio Aubry proclamou;
em poucas palavras, pode-se afirmar que: O surgimento do visagismo deve-se ao fato 
deste profissional ter reparado na incidência que a Luz e a Sombra proporcionavam
ao rosto e ao corpo, e foi assim que ele descobriu a arte de criar um novo visual,
totalmente adequado ao perfil de cada pessoa. Ele percebeu que conforme o
comprimento do cabelo estaria proporcionando luz ou Sombra, e assim sendo, ele
poderia deixar os cabelos mais ou menos longo conforme a necessidade de criar
sombra para esconder ou fazer luz para mostrar os traços físicos e fisionômicos,
interferindo diretamente na visão daqueles que olharem o resultado final.
Podemos dizer que esta descoberta tornou-se sistema de estudo que culminou
transformando-se no maior legado que a nossa profissão recebeu, “O VISAGISMO”,
usando este sistema estaremos utilizando a primeira e única arte que revela a 
qualidade estética de cada pessoa aliados aos princípios da linguagem visual 
(harmonia e estética), tudo isso para criar o efeito que virá produzir a tão esperada
Ilusão Óptica, por sua vez usa os princípios da luz e da sombra, é desta forma que
entenderemos que a base de todo o conhecimento sobre visagismo tem como 
principal integrante estes dois componentes. Luz e Sombra.  
                                                                                                                          Edgar Fontes





 
O estudo do visagismo serve primordialmente para conscientizar os clientes,  
daquilo que é ou não adequado para atingir seus objetivos, e o que é esteticamente agradável. 
Ao falarmos primeiro na intenção antes da solução visual, torna-se mais fácil entender. 
Nunca pergunte ao seu cliente, qual seria o qual é a imagem que ele gostaria de ver no espelho, 
em vez disso pergunte-lhe, que sentimentos ele gostaria de expressar ao mundo através dela.
Uma imagem bonita dependendo do momento, pode ser totalmente inadequada. 
Diversas pesquisas têm mostrado, que um grande maioria das mulheres,costumam associar, 
atração e beleza com a sensualidade, isso porque a mídia prioriza esse tipo de imagem, 
mulheres belas e sensuais são mostradas como um sub-produto para torna-las  
o ponto de atração masculino e até feminino no mundo todo, com enfase no Brasil, 
este tipo de propaganda tem como objetivo á venda do produto principal;
Vejamos alguns exemplos que assistimos diariamente: 
Em primeiro lugar as atrizes mais novas do elenco principal das novelas, podem repara 
que as mesmas são mostradas sempre com roupas insinuantes e posicionamentos com 
apelos sensuais, e em segundo lugar estão sem sombra de duvidas as mulheres objetos 
dos comerciais de cervejas, expõem os corpos semi nus, impondo até moda, tudo com 
um único objetivo, chamar a atenção para a marca da cerveja) 
Clientes não costumam se questionar, se aquela imagem sensual que ela deseja ter 
é adequada para ser usada no dia a dia, tanto no ambiente do seu lar quanto na rotina 
daquelas que trabalham fora.




O posicionamento do profissional visagista diante do cliente deve ser, auxiliá-lo a definir 
sua intenção, precisa interpretar o que a pessoas deseja e mostrar os passos que deverão
seguir para conquistar o objetivo, ele não pode, nem deve interferir de forma alguma 
na decisão do cliente, ela é pessoal.  

A verdadeira função do visagista é fornecer as informações necessárias para que o client
e tome conhecimento das suas qualidades e características, conscientizá-lo sobre os diversos 
aspectos que envolvem a sua imagem, o que valorizaria, o que deixa normal, ou desvaloriza 
o visual, e só isso. Somente o cliente pode tomar a decisão final, muitas vezes nem 
mesmo sabe qual são os verdadeiros motivo que o levam a escolha, isso pode acontecer 
pois sem perceber, ele fez uso de diversos aspectos de seu temperamento e de sua personalidade, 
alguns gatilhos da nossa percepção são disparados conforme as diversas situações que 
enfrentamos no dia a dia, e eles provocaram uma serie de reações como por exemplo 
quando precisa ressaltar ou diminuir aspectos próprios ou de ouras pessoas, 
conforme a necessidade do momento, isso pode acontecer de forma consciente

ou inconscientemente, porém estudos indicam que no fundo a pessoa sabe, 
mesmo que não admita. Por esta indiscutível razão dizemos: 
Cada cliente conhece suas necessidades, suas dificuldades,suas prioridades, seus valores 
o estilo de vida, cabe ao profissional interpretar e emitir sua opinião.

Todos estes pontos são extremamente importantes, por isso precisam ser sempre respeitados.

Cabe ao visagista definir uma solução real que venha traduzir á intenção do cliente, adequando

à imagem que o cliente almejava, com a imagem que melhor combina, assim agradar aqueles

que olharem e ainda agradar o próprio cliente, só deveremos realizar o trabalho após o cliente

ter entendido todos os detalhes e consentir sua realização conscientemente. 

O visagista não poderá esquecer nem por um instante que esta trabalhando com a imagem do 
cliente,e é ele o cliente quem vai definir sua identidade, é ele quem vai conviver com o reflexo no 
espelho,assim a responsabilidade também precisa ser única e tão somente dele.             

O objetivo é conseguir definir de forma clara aquilo que o nosso cliente deseja expressar aos 
outros através da sua imagem, na maioria das vezes sem saber como expressar se, por isso 
o visagismo é uma das técnicas que tornam-se imprescindíveis e necessárias. 

As tendências indicam como a sociedade passa continuamente por diversas transformações, 
podemos dizer que isso  deve-se em grande parte, ao fato das continuas mudanças dos princípios 
e valores da sociedade, que culminam sendo expressados pela população local nas formas mais 
variadas, e uma delas é A MODA. 

Vamos deixar registrado aos alunos que: Uma das coisas mais importante é a identificação dos 

aspectos, e tendências que se encaixam nos valores, no princípio, no modo de pensar e de agir 

do cliente, por isso, encontramos inúmeras expressões. Lembre-se sempre quando o cliente 

conhece suas características, ele sabe que na maior parte das vezes os modismos não se 

adequam com a sua pessoa e nem com a sua personalidade.

A verdadeira beleza só pode ser criada quando conseguimos expressar através do nosso 
trabalho as qualidades autênticas do nosso cliente com harmonia estética adequada.
O visagista é o autor, más não necessariamente tem de ser e executor da obra, ele 
pode ser tranquilamente o arquiteto da obra, ele faz as pesquisa, os planos, os cálculos 
e deixa tudo pronto para que os construtores executem a obra, certamente ele vai se 
certificar para que as pessoas que vão trabalhar com ele, conheçam a área pratica do 
trabalho, serão entregues apenas quando a autor entender que o profissional tem 
conhecimento suficiente para continuar a obra que ele criou, quem for realizar o trabalho 
deverá ter estudado e adquirido o conhecimento.
Em primeiro lugar precisa dominar os fundamentos da linguagem visual, porque necessita
saber o que os elementos visuais expressam "linhas, formas e cores" e os princípios 
de harmonia e estética. Precisa também saber usar esse conhecimento para reconhecer 
nas formas, linhas e cores, no rosto e na imagem as características individuais, e saber 
interpretá-las para poder ler o temperamento e o que a imagem expressa e, depois, precisa 
saber como usar essa linguagem para traduzir essa intenção numa imagem. 
Além disso, precisa adquirir conhecimentos sobre os temperamentos, as personalidade e as
identidade,além noções de antropologia e da história da imagem pessoal.
Precisa dominar um método para fazer a consultoria e definir a intenção. 
Finalmente, precisa mudar atitudes, pois de um artesão, ou técnico, vai transformar-se num 
artista, libertar-se de padrões e dedicar-se a trabalhar criativamente, com todo cliente.
Uma ampla análise ajuda o visagista a identificar o formato do rosto, dos olhos, tamanho
da boca e nariz e a partir daí apresentar o melhor tipo de corte. 
Por exemplo, pessoas com rosto oval devem evitar linhas ovaladas, já rostos quadrados 
são valorizados com formas retangulares com assimetria e formas triangulares. 
Corte com linhas quadradas e arredondadas não são indicados para rostos redondos.
O triangular não combina com linhas retangulares largas, mas ficam ótimos com linhas
 retangulares longas e levemente ovaladas, côncavo. Apesar de serem as mulheres 
que lideram o ranking de procura pelo Visagismo, a técnica também se aplica aos homens. 
Barba, cavanhaque, costeleta curta, longa, enfim, o visagista faz a leitura e propõe a 
mudança no visual e, respeitando a personalidade e características individuais, o profissional
tem condições de encontrar e destacar uma personagem para a pessoa.
Cada pessoa tem um tipo de beleza que pode ser Sangüínea, Colérica, Melancólica e Fleumática. 
Cada tipo tem suas características próprias e que “falam” muito sobre o indivíduo. Por exemplo,
pessoas com beleza sangüínea tendem a serem dinâmicas, festivas e motivadoras, mas têm 
dificuldade de se concentrar. A beleza colérica expressa atitude e está ligada a pessoas 
fortes e decididas, líderes e corajosas, só precisam controlar a impaciência e intolerância.
A beleza melancólica denota sensibilidade e elegância. 
Estas pessoas são sofisticadas, organizadas, charmosas e refinadas, mas têm que conviver
com a ansiedade característica da beleza melancólica. Já os donos da beleza fleumática
são serenos, adaptáveis e espiritualizados. Transmitem segurança e paz, são amigáveis
e pacientes, porém o excesso de comodismo os torna desinteressados, mas têm carinho
para dar e vender. Identificando o perfil e tipo de beleza de cada pessoa, fica fácil não errar 
na escolha do corte e cor do cabelo. Por isto, muita atenção, pois a tua imagem está 
sempre falando sobre você. Reconhecendo a beleza de cada idade, podemos transmitir 
o reflexo interior e satisfação pessoal com cada fase da vida.

                                            Noções básicas do Visagismo


Classificação das Formas do Rosto: Para classificar as diferentes formas de rostos, usa-se 
como base as formas geométricas. Os formatos existentes mais encontrados são:

Redondo
Oval                                                                 Formatos  
Periforme                                                        Arredondados


Quadrado
Retangular                                                       Formatos
Triangular                                                        Angulados


 2 . Classificação do Formato dos Cortes  Com a mesma técnica que classificamos as formas 
dos rostos, classificamos também as formas dos cortes de cabelo. Todos os formatos dos cortes
 encaixam-se em uma das formas geométricas.

3 . Classificação dos Detalhes Chamamos detalhes, os traços físicos e fisionômicos de 
cada pessoa. A observação atenta, clara e meticulosa de cada um deles será de 
vital importância para atingirmos o objetivo.                                
Os pontos principais a serem observados são:
A – Formato do rosto
B – Estrutura, quantidade, formato e cor capilar
C – Altura e largura da testa, tamanho dos olhos e das maçãs do rosto.
D – Tamanho do nariz, da boca, das orelhas e da mandíbula.
E – Altura corporal, altura do pescoço, tamanho dos ombros e peso corporal

Agora que conhecemos cada um dos detalhes, poderemos atingir com praticidade e facilidade 
 o diagnóstico personalizado que confirmará ou não a viabilidade de realizar um ou outro 
trabalho. Todo profissional pode realizar um trabalho bem executado, porém, corre o risco de 
a sua escolha não combinar com perfil do cliente, utilizando este sistema. A possibilidade 
de isso ocorrer é mínima.  Para facilitar a organização dos detalhes a serem observados, 
criamos um sistema de planilhas que serviram de base para criar a linha do corte ideal.
 Estes passos fazem parte do estudo que vamos realizar de forma personalizada para cada cliente.
                               

                                      Classificação das Regiões da Cabeça 

                               
                            Figura 1 = 1- Frontal, 2- Lateral, 3- Coroa (Ponte), 4- Nuca


Para melhor identificar as regiões da cabeça usaremos a figura acima, 
riscando uma grade para dividi-la em quatro partes, numerando e nomeando cada uma delas, 
ficara mais fácil distingui-las
Nº 1-Frontal, ligada ao Ponto C, perceba que ele, assim como os outros Pontos, 
são formados por quatro itens, nosso trabalho como visagista é reparar nas peculiaridades de 
cada item e anotar uma das três opções de respostas, conforme o conjunto dessas respostas 
obtidas de cada item, nós fornecerá a orientação de quais são os melhores comprimentos a 
serem deixados naquela região.
Vamos simular uma situação e utilizá-la como exemplo reparemos novamente no ponto Nº 1,
os itens mais relevantessão a Altura e Largura da Testa, estes dois itens são os principais
responsáveis na hora do profissional tomar a decisão de corta a franja, os outros dois itens
que integram o quarteto do ponto C são: tamanho dos olhos e das maças do rosto,
estes por sua vez também são importantes, mais nem tanto quanto. 
Confiramos o seguinte exemplo: 
Se o nosso cliente tem uma testa alta e larga, certamente teremos de cobrir-la, e para isso 
torna-se obrigatório criar uma franja.fundamentada num fato simples, precisamos dissimular 
o tamanho da testa 
Para isso acontecer precisamos levar sombra a região para diminuir o efeito da luminosidade, 
isto porque esse brilho extra, termina chamando a atenção do olhar das pessoas para aquela 
área, e neste caso certamente ninguém quer atrair este tipo de olhares com ar critico. 
Mesmo que este ponto também abrange o tamanho dos olhos e as maçãs do rosto, 
não podemos esquecer-nós deles.
Em segundo lugar podemos dizer que excesso de luz pode piorar uma situação muito delicada, 
em casos de olheiras por exemplo, pode ter certeza que por menor que sejam, vai aparecer ainda 
mais, a imagem que as pessoas terão é de serem profundas, ainda podemos confirmar que 
as marcas de expressão próximo dos olhos ficaram muito mais visíveis aparecendo na maioria 
das vezes serem mais fundas do que realmente são, sem franja elas ganharão um destaque maior.
Ficarão semelhante, ao famoso pé de galinha, aquela marca tripla que fica no lado externo do olho,
mesmo sendo marcas suaves e tênues,terminarão parecendo ser mais profundas, o simples fato de
deixar a testa descoberta acabará aparentando ter sofrido um envelhecimento;no estudo do visagismo
é recomendado criar uma franja com o intuito de levar sombra naquela região, isto é feito para evitar 
este tipo de contratempo, com certeza essa mudança deixará o cliente satisfeito e seguro em relação
ao trabalho por nós realizado, ele certamente ficará convencido do nosso alto nível de conhecimento.
Contrariando alguns aspectos da teoria do excelente mestre mundial em visagismo Philip Hallawell,
quando expõem sua posição sobre as franjas, ao dizer que se ela cobrir a região do intelecto poderá 
diminuir a credibilidade daquelas pessoas que tem nessa região seu ponto mais forte, condicionando 
a maioria dos que se encaixam nesta peculiaridade, e são ligados a funções onde a cultura e o 
intelecto é sua principal condição, a assumir suas testas descobertas mesmo que sejam enormes, 
tudo para aumentar a credibilidade profissional.
O pensamento humano é tão complexo que muitas vezes nós faz acreditar piamente em idéias que 
criamos na nossa imaginação, chegando ao ponto de falar delas com tanta certeza, que terminamos
transformando-as numa verdade absoluta e imutável, chegamos a expor estas idéias com tanta 
convicção e veracidade que terminamos esquecendo-nos totalmente que é fruto da nossa imaginação, 
por isso criamos uma confiança absoluta que é real, daí continuamos insistindo na divulgação desses
conceitos no intuito de ampliar o conhecimento daquelas pessoas interessadas nele, chegamos a tal 
ponto, que procuramos estar em continuo aperfeiçoamento, chegando aos limiares das possibilidades.
Porém o resultado dessa questão toda é que no final terá de passar por uma divisão natural, por um
lado temos o conhecimento Teórico, e pelo outro teremos o Prático, e eis aí que se o conhecimento
teórico não sobreviver por inteiro ao prático, lamentavelmente perderá sua condição de uso e dificilmente 
será colocado na prática diária do profissional.
Esta colocação deve-se ao fato de esclarecer que nem todo conhecimento que chega a nossas mãos,
 é cem por cento verdadeiros ou falsos, cabe ao estudante colocá-lo em prática e testar a viabilidade
no uso profissional.Nossa posição é contrária a colocação do visagista P. Hallawell ao afirmar que por
causa da existência, tamanho e modelo de uma franja, pode aumentar ou diminuir a credibilidade 
de um profissional ligado a área intelectual diante dos seus clientes.
Da mesma forma queremos deixar registrado e até exaltar a sua teoria da forças das líneas, quando
projetadas na hora de escolher o formato do corte a ser realizado numa franja, neste ponto ele 
apresenta aos profissionais da beleza um novo conceito totalmente inovador e revelador das novas
possibilidades de beleza

Região

Nº 1 Frontal             Ligada a Testa, Olhos e Maçãs do Rosto

Nº 2 Lateral :           Ligada a letra D da tabela corresponde a o centro do rosto

Nº 3 Coroa (Ponte): Esta é a ponte que une os comprimentos dos cabelos deixados no corte da região Nº 1, com os comprimentos deixados na região Nº 4.

Nº 4 Nuca :            Esta é das região que diferencia a imagem dando a ilusão de diminuir 
                            o peso e a altura da cliente






REGIÃO
               PLANILHAS EXPLICATIVAS
A

Formato do Rosto
Conforme Formas Geométricas

B

Estrutura Capilar
Formato Capilar
Quantidade Capilar
Cor Capilar
Grosso/normal/liso
Ondulado/liso/crespo
Muito/normal/pouco
Claro/Médio/Escuro

C

1
Altura da Testa
Largura da Testa
Tamanhos dos Olhos
Tamanho Maçãs Rosto
Alta/normal/baixa
Larga/normal/estreita
Grandes/normais/pequenos
Salientes/normais/afundadas

D

2
Tamanho do nariz
Tamanho da boca
Tamanho das orelhas
Tamanho da Mandíbula
Grande/normal/pequeno
Grande/normal/pequeno
Grande/normal/pequeno
Grande/normal/pequeno

 E

4
Altura corporal
Altura pescoço
Tamanho dos ombros
Peso corporal
Alta/normal/baixa
Alto/normal/baixo
Largo/normal/Estreito
Acima/normal/abaixo


PLANILHA INDICATIVA
A
 Saber diferenciar o formato dos rostos dá a opção para determinar, 
se há ou não, a condição de realizar o corte do cabelo, conforme o formato adequado para o mesmo
B
Esta opção determina a possibilidade de poder ou não realizar o formato 
do corte obtido através do resultado alcançado no estudo do visagismo.
C
Esta opção determina quais serão possíveis comprimentos a serem deixados no alto da cabeça e, principalmente, na possibilidade de criar ou não uma franja. (Região 1)
D
Esta opção determina os diferentes comprimentos que deverão ser deixados nas laterais da cabeça, estes serão definidos conforme o resultado do estudo do visagismo. (Região 2)
E
Esta opção determina os diferentes comprimentos que deverão ser deixados na região da nuca, definidos através do visagismo, permitindo um corte mais ou menos curto. (Região 4)

Na figura N 1 podemos perceber em destaque a região Nº 3, ela tem um significado diferenciado 

em relação das outras, pois na verdade ela é uma ponte que une os comprimentos dos cabelos
deixados na região Nº 1 com os da região Nº 4. 
Por isso não existe um ponto especifico para criar um corte nesta região, o comprimento dela vai 
de acordo com a sequencia das líneas, já que a harmonia obriga a seguir o padrão traçado, 
definido pelo resultado final do estudo do visagismo.

A continuação, vamos rever a região Nº 1-Frontal, ligada ao Ponto C, perceba que ele, 

assim como os outros Pontos, são formados por quatro itens, nosso trabalho como 
visagista é reparar nas peculiaridades de cada item e anotar uma das três opções de 
respostas, conforme o conjunto dessas respostas obtidas de cada item, nós fornecerá 
a orientação de quais são os melhores comprimentos a serem deixados naquela região. 
Vamos simular uma situação e utilizá-la como exemplo, reparemos novamente no ponto 
Nº 1, os itens mais relevantes são a Altura e Largura da Testa, estes dois itens são os 
principais responsáveis na hora do profissional tomar a decisão de cortar ou não uma franja, 
os outros dois itens que integram o quarteto do ponto C são: tamanho dos olhos e das 
maçãs do rosto, estes por sua vez também são importantes, mais nem tanto quanto. 
Confiramos o seguinte exemplo: Se o nosso cliente tem uma testa alta e larga, certamente 
teremos de cobrir la, e para isso torna-se obrigatório criar uma franja, esta ideia é 
fundamentada num fato simples, precisamos dissimular o tamanho da testa, para isso
acontecer precisamos levar sombra a região para diminuir o efeito da luminosidade, isto 
porque esse brilho extra, termina chamando a atenção do olhar das pessoas para aquela 
área, e neste caso certamente ninguém quer atrair este tipo de olhares com ar critico. 
Mesmo que este ponto também abrange o tamanho dos olhos e as maçãs do rosto, 
não podemos esquecer-nós deles.

Em segundo lugar podemos dizer que excesso de luz pode piorar uma situação muito delicada, 

em casos de olheiras por exemplo, pode ter certeza que por menor que sejam, vai aparecer 
ainda mais, a imagem que as pessoas terão é de serem profundas, ainda podemos confirmar 
que as marcas de expressão próximo dos olhos ficaram muito mais visíveis, parecendo na maioria 
das vezes serem mais fundas do que realmente são, sem franja elas ganharão um destaque maior. 

Ficarão semelhante, ao famoso pé de galinha, aquela marca tripla que fica no lado externo do 

olho, mesmo sendo marcas suaves e tênues, terminarão parecendo ser mais profundas, o simples
 fato de deixar a testa descoberta acabará aparentando ter sofrido um envelhecimento; no estudo 
do visagismo é recomendado criar uma franja com o intuito de levar sombra naquela região, isto 
é feito para evitar este tipo de contratempo, com certeza essa mudança deixará o cliente satisfeito 
e seguro em relação ao trabalho por nós realizado, ele certamente ficará convencido do nosso 
alto nível de conhecimento.

Contrariando alguns aspectos da teoria do excelente mestre mundial em visagismo Philip Hallawell,

quando expõem sua posição sobre as franjas, ao dizer que se ela cobrir a região do intelecto poderá 
diminuir a credibilidade daquelas pessoas que tem nessa região seu ponto mais forte, condicionando 
a maioria dos que se encaixam nesta peculiaridade, e são ligados a funções onde a cultura e o 
intelecto é sua principal condição, a assumir suas testas descobertas mesmo que sejam enormes, 
tudo para aumentar a credibilidade profissional.

O pensamento humano é tão complexo que muitas vezes nós faz acreditar piamente em ideias que

 criamos na nossa imaginação, chegando ao ponto de falar delas com tanta certeza, que 
terminamos transformando-as numa verdade absoluta e imutável, chegamos a expor estas ideias 
com tanta convicção e veracidade que terminamos esquecendo-nos totalmente que é fruto da nossa
 imaginação, por isso criamos uma confiança absoluta que é real, daí continuamos insistindo na 
divulgação desses conceitos no intuito de ampliar o conhecimento daquelas pessoas interessadas 
nele, nossa convicção chega a tal ponto, que procuramos estar em continuo aperfeiçoamento, 
chegando aos limiares das possibilidades.

Porém o resultado dessa questão toda é que no final terá de passar por uma divisão natural, por um

lado temos o conhecimento Teórico, e pelo outro teremos o Prático, e eis aí que se o conhecimento 
teórico não sobreviver por inteiro ao prático, lamentavelmente perderá sua condição de uso e 
dificilmente será colocado na prática diária do profissional.

Esta colocação deve-se ao fato de esclarecer que nem todo conhecimento que chega as nossas 

mãos é cem por cento verdadeiro ou falso, cabe ao estudante colocá-lo em prática e testar 
a viabilidade no uso profissional.

Para exemplificar o antes falado queremos registrar: Diante da nossa experiência, a nossa posição 

é contrária a colocação do visagista P. Hallawell ao afirmar que por causa da existência, tamanho 
e modelo de uma franja, pode aumentar ou diminuir a credibilidade de um profissional ligado a 
área intelectual diante dos seus clientes.

Da mesma forma queremos deixar registrado e até exaltar a sua teoria da forças das líneas, 

quando projetadas na hora de escolher o formato do corte a ser realizado numa franja, neste 
ponto ele apresenta aos profissionais da beleza um novo conceito totalmente inovador e 
revelador das novas possibilidades de beleza.



A Força das Líneas projetadas no corte de uma franja



Um dos conceitos mais surpreendentes a que tivemos acesso na última década, é com toda certeza,  
este, que vamos revelar aqui, a partir deste momento.
Antigamente quando acreditávamos que era necessário cortar uma franja, ou nos dias de hoje 
quando concluímos através do visagismo (no ponto C) a importância de uma franja, a última coisa 
que pensávamos (até porque não tínhamos a mais mínima idéia da existência), era de que poderia 
existir algum tipo de força nas líneas que estávamos projetando para cortar a franja, e que a força 
destas líneas poderia modificar de alguma forma os valores da leitura dos traços fisionômicos e até comportamentais da nossa cliente.
Falando a mais pura verdade, antigamente na hora de cortar uma franja nós profissionais da beleza 
tínhamos apenas uma simples preocupação,visualizar se deveríamos cortar ou não, agora sinceramente, 
saber qual seria a línea pela qual iríamos guiarmos para realizar esse corte, certamente passava longe 
da nossa imaginação.
Em momento algum pararíamos para nós questionar se a línea que seguiríamos para realizar o corte 
da franja faria alguma diferença ou teria qualquer tipo de poder para nossa cliente se a deixássemos curva(convexa) ou se a cortássemos reta(compacta), ou talvez horizontal(desfiada), poderia ser 
inclinada(oblíqua), ou quem sabe Irregular(grafilada) ou desconexa (desconectada). Este conceito 
Estilos das Líneas, existe desde que existe o corte de cabelo porém só recentemente que começamos 
a estudar e pesquisar suas qualidades.
Voltamos a ressaltar novamente a importância de o profissional estar sempre se atualizado, nunca 
parar deestudar e pesquisar, pois na nossa profissão tudo muda muito rápido e aquele que deixa 
ou posterga todas as oportunidades de se aprimorar para depois, estará perdendo também a qualidade 
do seu trabalho. 
Todo profissional que se preza, tem a obrigação de saber o que fazer para acessar estes recursos da 
tecnologia Quando falamos que existem diferentes estilos de Líneas, e que ao serem projetadas para 
seguir os diversos padrões de corte podem dar outra concepção ao visual do cliente, e que dependendo 
ainda da línea escolhida para realizar o corte, poderemos aumentar ou diminuir a energia visual e até 
vital do cliente com apenas o corte da franja, pode parecer fantasia, ou quem sabe alguma invenção 
maluca, porém é a mais pura verdade. Aí gente! Estamos diante do mais novo conceito de beleza, 
ele chegou para revolucionar todas as técnicas. A seguir, vamos conferir numa composição, os diferentes 
estilos das líneas e a tradução dos sentimentos implicados em cada uma delas, pois para decidirmos 
por uma ou pela outra, precisaremos saber as diferenças.

                                                     
Aqui vemos os  6  Estilos diferentes das Líneas 


Como podemos ver na composição acima destacamos os seis estilos de líneas mais comuns e mais usados, caberá a cada profissional aprofundar ainda mais estes conhecimentos para 
descobrir novos estilos que venham a compor uma lista mais extensa, quem é que não gosta
descobrir novas possibilidades. Continuando com a explanação deste tema passamos a 
desmembrar os estilos, o primeiro estilo da lista é: 


Línea Curva (meia lua): Ao planejarmos cortar uma franja usando o movimento curvo, 
unindo-se as laterais, deveremos lembrar que estamos transmitindo ao visual toda a força 
do sentimento Romântico e Emocional. Para termos certeza se este estilo combinará, 
deveremos pesquisar o padrão da personalidade da cliente, saber se a pessoa tem 
como características: carinhosa, sonhadora, emotiva, dengosa, carente, este é o Estilo dela.


Línea Reta(compacta): Este estilo de franja tem realmente todo o peso de ser o mais lembrados de todos os tempos, desde a época de Roma, até a Idade Media aonde tornou o famoso estilo do cortes dos príncipes, as Franjas Retas com fios inteiros eram muito usadas, só diferentes comprimentos, porém a línea era sempre a mesma, este estilo transmite as pessoas que o usarem, a força do sentimento da Estabilidade e Força. Pessoas de pouco equilíbrio emocional, frágeis, medrosas, indecisas, inconclusas devem usar este estilo. Mal se expressando, para a cliente a franja torna-se a cortina que servirá para esconder a personalidade


Línea Horizontal (desfiada): Para diferenciarmos este estilo do anterior, precisamos esclarecer 
que o estilo Horizontal usa uma Línea Reta Desbastada, enquanto que o Reto preza pelo 
peso da franja compacta, o estilo Horizontal vai transmitir a força da Imobilidade e fixação, 
imobilidade que podemos traduzir como apego ao lugar aonde se encontra, principalmente 
por sentir-se seguro e a vontade no local, em relação á fixação, ela vem para corroborar 
o fato do sentimento do medo de perder o espaço conquistado, por isso quem tem este 
perfil não quer mover-se nem sair do lugar ao qual se apega e se fixa demarcação de área.


Línea Inclinada(oblíqua): Este Estilo de línea é certamente o mais poderoso, pois quando 
cortamos uma franja oblíqua, e a cliente tem as características necessárias para carregá-la,
ela se torna o mais bonito dos acessório, imagine que através do corte da franja você
receberá a força do sentimento Energético e Impetuoso, pode prever o quanto vai dinamizar
a sua imagem, a mudança da aparência diante daqueles que estão a te olhar diariamente. 
Ninguém vai perceber porque, mais todos vão notar que parece estar energizada. 
Ótima pedida para pessoas que são inseguras e vivem achando que a sua imagem é muito comum.


Línea Irregular(grafilada): A forma desta línea é bastante contraditória, pois na verdade 
não existe um padrão de línea definido, para passar uma ideia do formato podemos dizer 
que é uma línea reta grafilada preferentemente com navalha isto porque vai manter 
uma estrutura harmoniosas, aumentando o movimento e retirando totalmente o peso, 
transmitindo assim um sentimento de maior liberdade, esta línea é própria para 
quem tem o espírito revolucionário e liberal, porém muitas vezes este espírito fica guardado, 
trancado a sete chaves, enquanto exterioriza um perfil de bonzinho, certinho, ajeitadinho,
 cerretinho, comportadinho, más no seu interior tem um vulcão pronto para explodir, aqueles 
que recebem o sentimento da revolução e da liberdade, terminam realizando mudanças 
até nos próprios padrões comportamentais. 


Línea Desconexa(desconectada): Esta é a línea que quebra todos os padrões conhecidos 
em matéria de corte, como diz na especificação desconectada, não á padrões de conexão, 
para facilitar o entendimento às pontas do cabelo ficaram desarmonizadas, o corte é todo 
cheio de pontas ficando diversos comprimentos. Para usar este tipo de corte a pessoa 
deve ter uma personalidade muito forte e decidida, além de uma segurança impar. 
Para realizar este corte, devemos usar a navalha para criar o efeito de pontas Irregulares. 


                     A seguir vamos mostrar alguns exemplos de Franjas:

9 Modelos e Estilos de Franjas Modernas

Painel demonstrativo de nove exemplos diferentes líneas de franjas atuais
Neste painel acima temos nove modelos diferentes de líneas de franjas, eles são os cortes de 
franjas mais pedidos na atualidade, por essa razão vamos agora realizar um teste fácil e rápido.
De esquerda para direita, e de cima para baixo, nomeie as líneas das franjas correspondentes a 
cada uma das fotos que aparecem no painel acima, comparando-as com o Estudo das Líneas.

Respondendo algumas Perguntas.


Uma das perguntas que mais surgem nos cursos por parte dos cabeleireiros é a diferença que existe
entre Desfiado, Grafilado e Rasgado. È muito facil entender os diferentes sentidos destas formas de
aprimorar os cortes assim teremos que desmembrar cada palavra até encontrar o verdadeiro sentido
auxiliados pelo Dicionario Aurélio 

Desfiado: Desfazer em fios, reduzir a fios, cortar o cabelo de tal forma que o deixe com o aspecto . 
de fios desencontrados e soltos, Ilustrativo: Lembrar de como fica a carne do frango quando desfiada.


Grafilado: Gráfio = estilo. + Filar [verbo transobjetivo] = prender + Lado = região lateral
Estilo de prender as mechas para cortá-las de forma lateral, assim o cabelo ficará . com o efeito de
pontas desencontradas em formas de pequenos triângulos. Ilustrativo: . Pequenos filés de iscas.


Rasgado: Cortar, dilacerar, dividir em partes (mechas) irregulares, ficando as partes separadas
do conjunto, .ilustrativo: Cortar o cabelo para deixar o efeito de um tecido rasgado.


Continuando com o visagismo II, passaremos agora a desfiar passo a passo os componentes 
que usamos para completar o estudo do corte através do visagismo, já iniciado no visagismo básico.
No visagismo básico vimos quais são os métodos para saber os comprimentos que podemos deixar 
em cada região para valorizar o visual da pessoa que estamos á atender, porém ainda não falamos que 
para ter certeza se o resultado dos comprimentos realmente funcionará, teremos que rever todo o 
contexto do corpo e do comportamento. Assim com já vimos à região da franja por separado por 
ser uma região que precisa ter cuidados especiais, agora vamos entrar na área do temperamento 
e comportamento para saber se é ou não viável realizar o corte que tínhamos programado fruto 
do estudo dos comprimentos e da Línea da Franja.


Os Temperamentos 

A partir deste momento traeremos a tona uma teoria apresentada á mais ou menos uns 400 anos 
ANTES de CRISTO (A.C.), pelo brilhante médico e filósofo grego Hipócrates que já naquela época 
teve a visão de catalogar o comportamento do homem e estudá-lo ao ponto de conceber e expor a 
seguinte teoria: existem,basicamente, quatro tipos de temperamentos, mesmo que para á época tenha 
sido ultra adiantado, ele julgou equivocadamente esses quatro tipos de temperamentos, pois julgou 
que tudo era o resultado de quatro fluidos orgânicos que predominavam no corpo humano: "sangue", 
"bílis" ou "bílis colérica"; "melancolia" ou "bílis melancólica"; e "fleuma". 


Hipócrates batizou os temperamentos que eram indicados pelos fluidos 
(os quais ele julgava que fossem a origem do comportamento Humano), com os nomes de:


Sanguíneo/Sangue; 

Colérico/Bílis Colérica; 

Melancólico /Bílis Melancólica  

Fleumático/Fleuma. 


Para ele, essas denominações sugeriam os seguintes tipos de temperamento:


Jovial


Enérgico


Desanimado

  
Fleumático.

A evolução da medicina superou amplamente a antiga concepção de que o temperamento era 
determinado por fluidos orgânicos, mas por estranho que pareça, a classificação dos elementos 
que compõem o quarteto, ainda é vastamente utilizada. A psicologia moderna vem sugerindo 
diversas opções para realizar uma reclassificação de temperamentos,mas acredite, ainda não foi 
encontrada aceitação maior do que aquelas já feitas pelo inigualável O Mestre Grego Hipócrates. Apesar de toda a evolução até os dias de hoje, as únicas classificações da era moderna mais conhecida são a famosa dupla "extrovertido" e "introvertido". 
Porém essas duas opções ainda não oferecem uma divisão suficiente para atingir os nossos propósitos, resta então, apresentar a já conhecida quádrupla descrição de temperamentos do Mestre Grego Hipócrates “O pai da medicina” (460 a.c -357 a.c).

                              Os Quatro Temperamentos




Temperamento Sangüíneo.



O temperamento da personalidade sangüínea é caracterizado pelo vigor e pela extroversão. 
Os indivíduos sangüíneos gostam de ocupar o espaço central das atenções, gesticulam muito, 
são inquietos, falam e riem alto. Não gostam de rotina, menos ainda de ficar confinados entre 
quatro paredes, por isso preferem trabalhos externos. 
Muito curiosos, não têm medo de novos desafios, mas podem ser impulsivos e, até, imprudentes. 
Gostam de pessoas e têm facilidade de influenciar os outros, pois eles têm instinto de liderança 
nato, tal vez por isso eles estão sempre prontos para testar as últimas novidades. 
No entanto, eles têm dificuldade em se concentrar, ser constantes e se estruturar, podem tornar-se superficiais e levianos, freqüentemente não conseguem concluir o que começam, são muito dispersivos e por conseqüência natural, desorganizados. 
Chegam ao ponto de ser inconvenientes, por causa do entusiasmo excessivo. 
São “desligados, distraídos e esquecido”, motivo de sofrerem tantos acidentes, sua beleza marcante transmite exuberância e luminosidade. Ligado ao Sol e ao Ar, sua cor é Amarela.
A sua preferência é cabelos longos e esvoaçantes, com leves ondulações e muito brilho,
aquele cabelo que irradia beleza e encantos 


Temperamento Colérico


Enérgico, passional e independente o colérico é um líder por excelência. 
Ligado ao coração, sua cor: é o vermelho, seu elemento: o fogo. 
Transmite força, coragem e determinação, os coléricos são pessoas fortes e decididas. 
Têm opiniões que expressam e defendem com convicção, força e paixão, o que faz com 
que pareçam intransigentes e autoritários, porém são emotivos e intensos. 
Podem ser explosivos, mas não guardam rancor. Atuam em linha reta, perseguindo objetivos.
Corajosos, generosos e fieis, prezam a lealdade
São obstinados, com tendência a serem teimosos e ao contrario do sanguíneo, terminam tudo o que começam, por serem motivados por desafios, podem até tornarem-se insensíveis na busca dos seus objetivos, não aceitam perder nada. 
São impacientes, intolerantes e dominadores, chegam a ser arrogantes e muito orgulhosos. 
São o tipo de líderes que facilmente se transformam em tiranos. O colérico gosta do cabelo 
moderno e arrojado, médios ou curtos e muito rasgados.


Temperamento Melancólico



O ser melancólico é sensível e introvertido, por ser perfeccionistas, preza a eficiência, 
a competência e acima de tudo o bom desempenho. 
São profundos, cultos, estudiosos e reflexivos, pela sua inclinação literária e artística tem 
como característica serem os pensadores. De elevado bom gosto, são refinados e têm sempre 
uma ótima aparência. 
Preservam muito seu espaço e não admitem que sua privacidade seja invadida. 
Pessoas afáveis, meigas e prestativas. Por serem realistas evitam todo e qualquer risco, 
diante qualquer problema tornam-se muito ansiosos. 
Apaixonados por normas e regras, chegam a organizar tudo em listas de tarefas, com tendência 
a ser inflexível quanto à quebra de padrão. Esta característica pode torná-los autoritários e 
controladores ao extremo, tolhendo sua criatividade, muito embora, dificilmente lhes faltaram as idéias. Profundamente charmoso e sofisticado, portador de uma beleza melancólica é sensível e elegante. 
Ligado à água, sua cor é o azul e seu elemento é a água. 
O contato com esta pessoa transmite um sentimento de calma e organização. 
Seu gosto é sempre pelos cortes clássicos, primordialmente pelo CHANNEL


Temperamento Fleumático



Os seres fleumáticos são pacientes, humildes, abnegados e muito amigáveis. 
A diplomacia e seu ponto crucial, estão sempre propondo a paz e são contra todo tipo de confronto. 
Amam sentir-se em segurança, por isso evitam o risco. 
São amorosos, carinhosos, constantes e fieis. São flexíveis e adaptáveis, enquanto não afetar a sua 
comodidade; eles transmitem um senso de satisfação. 
Por não serem nem competitivos, nem ambiciosos, satisfazem-se com pouco. 
Esta condição se por um lado é ótima pelo outro pode torná-los acomodados e até desinteressados. 
Tendem fugir das suas responsabilidades. Evitam sempre incomodar os outros, pois não gostam de 
ser incomodados. Freqüentemente, deixam as escolhas e as decisões para os outros tomarem-nas, 
pensando que estão sendo agradável, sem perceber que isso pode tornar-se irritante, ainda passa 
aos outros a imagem de ser indeciso. 
O individuo fleumático é sereno e espiritualizado. Meigo, acolhedor e abnegado. Ligado ao éter, a 
cor é o verde e o elemento e a terra. O contato com esta pessoa transmite segurança e paz. 
A preferência por cortes são os médios abaixo do ombro, para poder prendê-lo.

Divisão das Áreas Básicas e Sensoriais do Rosto 

Os Três Valores Sensoriais


Como podemos conferir na figura, o rosto foi dividido em três setores, 
designando-lhe a cada um seu valor sensorial: 


Intelecto: Fica acima da línea do eixo central dos olhos.


Emoção: Fica abaixo da línea do eixo central dos olhos, até a base do nariz 


Intuição: Fica abaixo da base do nariz até a ponta da mandíbula.


Agora vamos juntar todo este conhecimento e colocá-lo numa línea de raciocínio para saber 
quais são as vantagens que podemos ter utilizando-nos deste maravilhoso conceito do visagismo.
Vamos relembrar rapidamente as bases do visagismo para obter o formato do corte mais os 
comprimentos e apliquemos toda a funcionalidade que foi anexada até agora.
Conferimos que para montar um corte através do visagismo a primeira medida a ser tomada tem 
que ser a mudanças de formatos, ou seja conforme o formato do rosto escolhemos o corte com 
o formato contrario para suavizar a forma predominante do formato do rosto, procurando uma 
das formas geométricas dos cortes que seja harmônica com as do rosto. 
Citamos como exemplo para um rosto redondo um corte triangular, se riscar numa folha um 
triangulo invertido e dentro dele fizer um circulo, notará como fica agradável aos olhos, 
enquanto se utilizar outras formas e colocar o circulo dentro, notará como tem algumas dela 
que o circulo chega a aumentar e até ficar feio.
A primeira medida a definir é o formato do rosto para após poder definir a forma do corte. 
Uma boa dica é, risque num papel o formato do rosto, para depois desenhar contornando a forma do rosto o formato do corte que quebra a do formato do rosto.  
Após definido qual é o formato certo, passamos a conferir se as qualidades da cabeleira, ela nos dará as condições de realizar o corte pré-definido, pois nem sempre poderá ser realizado o escolhido, vejamos este exemplo: 
Para um rosto redondo falamos que o melhor corte sería o formato de triângulo invertido pois al, agora imagine deparar-se com as seguintes qualidades: 
                                                       Pouco, fino, liso e oleoso e para piorar loiro
claríssimo, certamente se realizar o formato do corte na cliente ficara parecendo careca. 
Desta forma podemos saber se devemos começar tudo de novo ou continuamos com o estudo.

Ponto C : Neste ponto é aonde teremos a confirmação se devemos cortar ou não uma franja, 
após termos conferido e descoberto a necessidade, passaremos a utilizar o Estilo das Líneas
para cortar a franja tomando como base os Temperamentos para descobrir qual é a línea mais 
conveniente para este cliente.


Ponto D : Neste ponto vamos saber os comprimentos que deixaremos nas laterais do rosto 
ou região Nº 2, estes comprimentos deverão ter uma conexão com o ponto C, pois a franja esta 
sempre ligada de uma forma ou de outra com as laterais, além disso teremos que somar o resultado
dos comprimentos feito com a leitura dos itens da região Nº 2 (laterais) ao resultado dos 
Temperamentos, pois dependendo qual deles identifica o nosso cliente, teremos que adaptar o 
corte para conseguir um resultado de acordo com a personalidade dele; assim se tivermos que 
realizar o corte antes mencionado num cliente SANGUÍNEO, nunca vai aceitar que cortem 
cabelo curto pois eles amam os cabelos longos e não aceitam outro comprimento. 


Ponto E : a partir de agora trataremos os cortes de cabelos como um meio que pode passar e 
transmitir a sensação de ter emagrecido e ficado mais alta, ou ter engordado e ficado mais baixinha, 
tudo isso com uma única decisão, cortar mais longo ou mais curto na região nº 4, obviamente que 
além do resultado obtido pelo visagismo básico ainda temos a confirmação através dos 
Temperamentos, conforme o resultado final será o nosso trabalho, pois se utilizamos todo este 
conhecimento de forma inteligente e aplicamos cada um dos conhecimentos da maneira como 
esta escrito, poderemos ficar tranquilos pois poderemos realizar uma mudança no visual de um 
cliente com a certeza de que nosso cliente se sentirá satisfeito e feliz com o resultado final. 

 

                                                                                                                                       Edgar Fontes.




Para encerrar quero agradecer ao SENHOR meu DEUS 

por cada uma das bênçãos recebidas em nome de JESUS 
                                                                                                      Amem.
                         


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Referência Bibliográficas: 

Jogos para a Estimulação das Múltiplas Inteligências. Petrópolis, Ed. Vozes, 1999.
GARDNER, Howard. Inteligências múltiplas: A teoria na prática.
Tradução: A. V. Veronense. P.Alegre: 
Artes Médicas 1995, Temperamentos transformados. 
Tradução Elisabeth Stowell Charles Gomes. São Paulo: Mundo Cristão, 2001.
PASQUALI, Luiz. Os tipos humanos: A teoria da personalidade. 
Brasília 2000................................................................. 
PHILIP.Hallawell:,VISAGISMO Harmonia e Estética SENAC São Paulo
Apostilas de Corte e Visagismo. Edgar Fontes, para Escola de Cabeleireiros CRIART 
Curso básico de visagismo2001 Apostilas de Estudo do Visagismo Básico.
Para Escola de Cabeleireiros CRIARTE por Edgar Fontes Porto Alegre 2002
 Revista O Assunto é BELEZA. Ano 2 N° 05 de Março de 2003, 
Os Segredos da Tesoura / Visagismo por Edgar Fontes - Revista CHARME
.Cabelo/Saúde/Estética. Ano 1-Nº 3 Agosto de 2009 
Visagismo Engenharia do Corte,   Edgar Fontes




Sites Consultados

http://www.universobiblico.com.br/assembleia/estudosbiblicos/
temperamentoscolericomelancolicofleumaticosanguineo.htm
http://somostodosum.ig.com.br/conteudo/conteudo.asp?id=3205 
http://www.clubedotaro.com.br/site/imagens/n/4el-antallan.jpg